domingo, 23 de agosto de 2009

OK!

Eu não queria admitir, mas eu tenho um lado depressivo MUITO grande.
Sim, sim. Acho que eu tenho muita disposição pra depressão, que merda! Que grande merda!
Tô muuuuuuuuito down.
Queria sair daqui e ir pra qualquer outro lugar. Um lugar calmo e eu queria ir sozinha. SOZINHA.
Sem ninguém pra me encher nem me questionar nada nem começar a disputar desgraça.
EU SEI que a minha vida é ótima e eu tenho tudo que pedi a Deus e eu tenho consciencia da futilidade dos meus problemas imaginários.
Mas eu só preciso pensar um pouco sozinha pra me sentir melhor!
Eu quero chorar rios e rios.
RIOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSS AMAZOOOOOOOOOOOOONNNAASS!!!
Não to me sentindo melhor, okay!

Só desabafando mesmo, pqp.
Porquê todo mundo aqui em casa tem que ser tão egoista? Será que alguém me responde?
Ninguém tá pouco se lixando pra mim. Quero dizer, eu to triste desde muito tempo e NINGUÉM notou. NINGUÉM, NINGUÉM, NINGUÉM notou.
Mas se eles querem alguma coisa "Minha liiiiiiiiinnndaa, meu amorzinho, meu docinho" e quando eu preciso de ajuda ninguém dá a menor importância e se eu cometo algum erro é de "Abestada" e "burra" pra cima.
Eu quero ir embora, eu quero ir embora agora.
Não quero mais ficar aqui um segundo. NÃO MESMO!
Preferiria mil vezes morar sozinha a ter que passar por isso.
GGGGGGRRRRRRRRRRRRRRR!
FACULDADE, ACABA LOGO, POR FAVOR!

ok, me sentindo um pouco mais aliviada.
chorarei.

sábado, 22 de agosto de 2009

Eeeeeeeeera umaaaa veeezz...

Uma garota que viva em um belo mundo, que nunca tinha se apaixonado nem queria. Que tinha relacionamentos que ela sabia que não dariam certo. Ela não se achava capaz de gostar de ninguém,ela não se via apaixonada. Ela achava que poderia casar, mas não estando apaixonada. Casada com alguém que ela achasse legal e bom o suficiente pra passar o resto da vida, mas nunca sonhou com grandes amores.
Ela sempre foi focada nos seus objetivos. Sim, sim. Focada demais. Tão focada que não importava o quanto aquilo fosse dificil ou o quanto demorasse... ela conseguiria aquilo porque ela queria aquilo. E quase sempre foi assim... Com muito trabalho duro e esforço ela conseguia o que queria. Ela se sentia segura sobre si mesma, ela era fechada no seu mundo. Ela não gostava de garotos que chegavam depressa, ela se assustava com aquilo. Ela gostava de garotos que chegassem amigavelmente, que não a sufocassem e a fizessem sentir segurança que a fizessem rir.
Ela tinha seus casos, mas nunca se interessava verdadeiramente por eles.
Ela até arranjou um namorado. Sim, sim! Um namorado que gostava dela, alguém que mandava flores e falava coisas lindas, que tinha um bom futuro. Mas o problema é que ela sempre foi racional demais, ou seja, ela nunca tinha tempo. Eles se viam muito pouco, mas ele dizia não se importar e ela achava aquilo ótimo.
Mas havia outro problema, ela gostava muito dos amigos. E ela queria sair com os amigos, mas tinha que ver o namorado. Ela se sentia muito culpada por fazê-lo esperar tanto por ela então ela muitas vezes deixava de sair com os amigos ( as pessoas com quem ela realmente queria estar) pra sair com ele ( que ela queria estar, mas não tanto). Com o tempo ele foi vendo que aquilo ficava cada vez mais dificil e que ele queria alguém mais presente ao seu lado, ela não sabia daquilo, mas desconfiava. Então um belo dia ela acabou com o namoro. Sim, sim, acabou. No começo ela achou estranho não se sentir tão triste, pq ela gostava dele. Ela sentia carinho por ele e talvez se ele tivesse insistido um pouco mais ela poderia chegar a se apaixonar por ele. Por quê não? Mas tudo acabou e ela não se descabelou ou sentiu dor alguma. Ela se perguntava se ela era um ser cruel e sem coração. Ela ficou um pouco triste pela situação, ela sentia a falta dele, mas não de um namorado. Ela sentia falta de ligar pra ele e ficar falando baboseiras. Ela sentia falta da amizade deles. Coisa que nunca veio a ser recuperada até hoje. Mas isso já é culpa dele porque ela tentou.
Depois disso ela resolveu que não iria mais namorar tão cedo, porque tudo que ela fazia era machucar o sentimento dos outros e ela tinha muitos objetivos e namorados atrapalhavam. Ela quer desvendar o mundo e ser boa naquilo que ela decidir fazer. Ela quer se estável e ter uma boa vida, quer poder ajudar os pais e a família. Quer poder ter a recompensa de todo trabalho que teve.
A vida seguiu e ela teve alguns casos, mas eles queriam algo sério. E ela já não queria, porque ela sabia como tudo iria terminar. Ela sabia como era e sabia que não gostava deles o suficiente pra assumir algo. Então ela dizia não. Sempre não. Então ela resolveu parar de ter o caso.
Ela parou e deciciu se dedicar muito a faculdade. Por que é isso que ela quer. Se dedicar e ser boa naquilo que ela espera fazer. Ela quer poder ajudar os outros e ver que ela faz a diferença. Que ela pode ser util.
Até um belo dia em que ela resolveu adicionar um amigo pra falar sobre os trotes da faculdade. E ela adicionou! O que ela não sabia é que não era o amigo dela que ela havia adicionado e sim um cara. Um rapaz. E ele veio e conversou com ela e ela conversou com ele, eles tinham muita sintonia. Ela sabia que era sempre assim, ela falava com muitas pessoas legais pela internet, mas nada que a prendesse por lá e que daqui a pouco tempo eles iam ficar sem assunto e eles iam seguir suas vidas. Mas eles foram descobrindo coisas em comum. Muitas coisas em comum.
E com alguns dias ela se via entrando na internet só pra falar com ele. Ela sabia que aquilo era loucura, ela se perguntava o que tava acontecendo. Por quê aquilo? E ela se sentia bem conversando com ele, porque ele era muito parecido com ela.
E ela começou a ver muitas qualidades nesse rapaz. Sim, sim, qualidades que ela procurava em alguém com quem ela quisesse ter alguma coisa. Mas pensar em ter alguma coisa era besteira pra ela. Ela não queria gostar de ninguém. Não queria se envolver com ninguém. Eles conversavam sobre muitas coisas. E ela se via cada vez mais envolvida por ele embora não deixasse isso transparecer.
Mas ela gostava de conversar com ele, gostava do sotaque mineiro americanizado que predomivana. Ela nunca gostou muito que a bajulassem demais. Ele a bajulava demais e ela não se importava. Ela gostava de ser bajulada por ele. Ela achava lindo quando ele fazia de tudo pra que eles ficassem mais próximos.
Ela gostava da coragem que ele tinha pra falar de sentimentos, ela o admirava por ele jpa ter amado alguém...coisa que ela não sabia se poderia sentir. Ela admirava a forma de como ele se intregava a uma paixão. Ele não tinha medo, ela tinha medo. Ela não gostava de sentir medo. E ele pediu o número do telefone dela. Ela ficou receosa. Acanhada. Mas se ele podia se render ao que estava acontecendo, porquê ela tbm não poderia? Ela deu o número.
E quando ele ligou o coração dela foi a mil. Ela estava muito nervosa, ela não sabia o que falar, mas ela queria que ele ligasse de novo. Sim, sim... ela queria que ele ligasse de novo.
O que mais uma vez era totalmente estranho porque quase nunca se sentia assim.
Eles conversavam e conversavam e ele fazia tudo parecer muito fácil, tudo muito simples. Ela sabia que não era simples, ela sabia que nada daquilo era simples. Mas ela se sentia muito bem com aquilo, ela se sentia bem com ele, ela desejou estar com ele.
O tempo passava e eles se falavam sempre. Ele sempre ligava. Ela sempre esperava as ligações dele. E ele dizia que ela era o que ele procurava. E ela sabia que ele é o que ela sempre quis, mas nunca disse isso. Era cedo demais pra ter certeza de qualquer.
Mas ela sabia que estava num caminho sem volta. Ela já estava gostando dele. Ela ja gostava da voz dele, já sentia falta da risada que ele dava.
Eles se viam pela web cam e ela achava incrivel o olhar que ele lançava pra ela. Ela se derretia pelo olhar dele. Ela adora aquele olhar. E se não fosse tão tola, seria capaz de olhar e olhar pra eles por horas. Se não fosse tão timida seria capaz de manter os olhos fixos nos dele. Ela não tem coragem pra disso, mas gostaria de ter.
Ela se sentia confusa. Muito confusa. Que loucura era aquela? O que estava acontecendo?
Ela sabia o que estava acontecendo. Ela tinha medo. Mas por quê não?
Por quê saber como é gostar de alguém? Por quê não se permitir sentir?
Então ela chutou o pau da barraca e se deixou sentir.
E ela viu que poderia se apaixonar. Ela se permitiu se apaixonar por ele e ele se permitiu apaixonar por ela.
Com o tempo algumas coisas mudaram, ele passou a ficar um pouco mais frio. Um pouco mais distante e a reprimir o que sentia. Ela não gostava disso.
Ele a fazia se sentir insegura. Ela odeia se sentir insegura e impotente.
Então ela começou a duvidar de tudo. E ele sempre dizendo que era besteira. E com as conversas ela via que era uma grande besteira mesmo. Ele gostava dela. Ela queria acreditar nisso.
Mas as vezes parecia tão dificil. Ela desejava que ele pudesse voltar a ser o mesmo de antes. O mesmo cara que não tinha medo de falar nem de se entregar àquilo.
Mas ela também sabia que aquilo podia ser o melhor.
Mas eles continuavam se falando e ele ainda fazia o coração dela enfartar cada vez que ele aparecia. E ele ainda dizia coisas bonitas e demonstrava ter um grande carinho por ela.
Ela entendia tudo isso, porque ele já havia amado alguém antes. Ele já teve o coração partido uma vez. Ela não. Ela partia corações, mas nunca partiram o seu.
Ela não pode negar que sente raiva das pessoas que quebraram o coração dele. Como alguém pode machuca-lo daquele jeito?
Ela sabia que ele tinha todo o direito de reprimir. Ele tem medo que aconteça a mesma coisa. Ela tbm teria, ela entende tudo isso. Ela procura ser a mais compreensiva que pode.
E muitas coisas aconteceram e eles ficavam sempre ligados.
Ele veio pro BR e ficou quase um mês aqui. Ela não pode ir vê-lo e se sentia muito mal com aquilo. Era torturante demais pra ela saber que eles estavam mais perto que nunca estiveram antes. Só que o avô dela morreu. O avô que ela conviveu a vida toda. O cara que praticamente a ensinou a falar. O patriarca da família. Ela sentia muito, muito. Ela nunca pensou que pudesse chorar tanto quanto ela chorou. Ela nunca pensa na morte das pessoas que ela ama, porque pra ela eles todos vão morrer só depois dela. Ela queria que fosse assim. Mas não foi. E ela sente muito a perda dele. Ela ainda chora pelo avô.
Com ele aqui ela fazia de tudo pra falar com ele. E ela gostava de ouvir a voz dele. Por que pela voz dele ela sabia que ele gostava dela. Ela sentia isso.
E ela tbm gostava quando ficavam em silencio... querendo dizer alguma coisa.
Ele voltou.
Voltou pra grande maçã e ela continuou aqui. E ela ficou muito feliz quando ele votou pq aí eles iam poder conversar. O que foi um pensando erroneo pq agora ele tinha aulas de vôo.
Ela ficava triste em não conversar muito com ele. Em não poder ter aqueles mesmos momentos de antigamente. Mas entendia, por que é o futuro dele, é a carreira dele. Ela faria a mesma coisa.
Mas mesmo assim... ela tentava não ficar crisando o tempo todo. Por que ela sabe que ele não gosta de crises nem de insegurança. Ela tenta e se esforça ao máximo pra isso. Mas chega a ser inevitável.
Ela crisou muitas e muitas vezes, a maioria deles ela nunca falou pra ele. Ela tenta manter a compostura e não criar mais problemas pra ele, porque ela sabe que ele pode ter muitos problemas e ela precisa ser compreensiva.
Ela entende que ele chegue morto e cansado todas as noites, mas ela tbm é um ser humano. Ela tbm é um pouco egoísta. Ela deseja que apareça só pra dizer que tá tudo bem e que sentiu a falta dela no tempo em que não se falavam. Ela não espera que ele apareça toda noite, ela nem precisa de horas de conversa. Ela só precisa saber que ele ainda gosta dela.
Ela espera que ele seja compreensivo com ela. Ela espera que ele entenda que ela está de férias, que não tem nada pra fazer o que faz com que ela pense. Pense demais. Pense demais em coisas. Pense demais neles. E isso faz com que ela passe horas na internet só pra esperar por ele. Ela odeia admitir que fica aqui por causa dele. E mais ainda, ela odeia esperar por ele e ele não aparecer, mas aí ela lembra que nem todo mundo tá com o tempo todo disponível que nem ela. Ela odeia se sentir insegura e impotente. Ela odeia questionar os sentimentos dele o tempo todo.
E ela sente medo. Medo porque as aulas dela vão começar. E ele não sabe, mas a rotina dela vai mudar. Ela tbm vai ficar sem tempo. Ela tbm vai chegar morta de cansada e procurar pela cama e dormir ou ela vai chegar cansada e lembrar de algum trabalho pra fazer e fará.
Ela sente medo que eles se deixem naturalmente, pq ela não acha que pode deixar de gostar dele tão cedo. Ela sabe que não vai deixar de gostar dele durante muito tempo. E ela se sente meio besta em gostar de alguém que ela nem sabe se ainda quer algo com ela.
Ela quer dizer a ele que sente medo, mas parece que nunca há tempo sufuciente pra isso. Por que eles não conversam mais tanto como antigamente. Ela não se sente mais tão companheira dele como antigamente. Ela sente que ele não deseja mais a companhia dela como antes, que ele não faz mais tanta questão de falar com ela. Ela não sabe se o humor dele ainda melhora quando ele fala com ela. Ela não sabe se ainda é agradável. Ela não sabe se ele pensa nela como antes... Se ainda pensa neles juntos. Se ele ainda quer isso...
E se ela não pode ser mais companheira dele...o que mais poderia ser? É tudo que ela pode oferecer... Bons momentos é tudo que eles têm.
Ela quer muito dizer tudo isso a ele, mas ela sente medo.
E ela gostaria que ele soubesse de tudo que se passa na cabeça frustrada dela.
E ela tbm gostaria que ele risse de todas essas besteiras e falasse pra ela o quanto ela é boba e que ainda pensa nela e que ele quer vê-la algum dia, que sente saudades e que tbm sente falta das suas conversas.
E mais que isso ela gostaria de saber o que está acontecendo, o que se passa na cabeça dele. Por que não saber o que ele pensa a enlouquece. :~

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

" Ficar sozinho não rola, mas amor não se implora nem se joga fora, o amor a gente conquista e não há quem desista se o coração chora, chora com vontade de te ver, chora com saudade de você, chora às vezes eu nem sei porque... deve ser de tanto te querer... "

:(

Meu coração tá chorando...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

:)

Sim! Eu estava errada.
Eu pensei que você não que quisesse mais, que não tivesse mais nem aí pra mim.
Mas esses pensamento foram totalmente banidos quando você me ligou.
E quando eu ouvi sua voz boba e feliz ao telefone, eu sorri.
Eu sorri e vi que nada tinha mudado.
E mesmo que não tenhamos falado nada demais, o tom da sua voz me dizia que você estava feliz em em ouvir, em falar comigo.
E, noossa! Eu gosto mesmo do nosso silêncio.
Ele parece querer gritar "Hey! Eu tava sentindo a sua falta! Você tem idéia do quanto eu gosto de você? Eu adoro você! Nunca mais me deixa assim de novo!"
Eu pelo menos, quero gritar tudo isso. E de certa forma eu sinto que ele quer gritar tudo isso tbm.
Deus, como eu queria largar tudo e ir com ele!
Mas isso sim seria loucura.
Por que, diabos, eu tenho que ser tão racional?


Tô apaixonada! APAIXONADA! Como nunca estive em toda minha vida.
Ele é a primeira e a ultima coisa que eu penso no dia.
Me preocupo em saber se ele tá bem, se não está.
Se pensa em mim também.
Eu sei, eu sei que eu deveria ser menos boba.
Mas não dá.
Como ele consegue fazer isso comigo?
Cooooooooooooooooooomo? COOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMO?

O fato é que eu o amo.
Muito, muito. Como nunca pensei em amar alguém na vida.
Como jamais eu pensei que eu pudesse.
O amo com todo meu ser. Com meu corpo e minha alma.
O amo ao ponto de querer envelhecer ao lado dele.
O amo ao ponto de dizer que é pra sempre.
Ao ponto de achar que eu nunca mais vou poder amar ninguém com a mesma intensidade.

E eu sei que ele me ama também.
E eu sei que eu ainda tenho muitos buracos pra preencher e cacos pra colar, mas eu não me importo.
Não me importo porque eu sei que eu posso colá-los.


Um dia eu vou dar esse site pra ele ler...
Pra ele ver todas as minhas frustrações e as minhas declarações.
E aí eu espero que ele saiba o quanto ele tem sorte de ter uma garota que é completamente louca por ele.

Eu vou te esperar o tempo que for necessário, meu amor.

Não me deixa que eu não te deixo.

sábado, 8 de agosto de 2009

Every line on your face does me good...

O amor é uma droga. Falomesmo
Claro que é lindo quando dá certo
Mas assim como ele tem o poder de te trazer uma felicidade indescritivel,
Ele também te traz dor na mesma intensidade.

Como podemos sofrer tanto por outra pessoa?
Quero dizer...
Eu realmente nunca me vi morrendo de amores por ninguém.
Até uns meses atrás.
E eu sinto que se ele me deixasse agora, minha dose de sofrimento seria intensa
Eu também permaneceria extremamente triste por muito tempo.
Uma tristeza que seria perceptivel até mesmo pelo meu olhar.

Só queria entender porquê esse alguém entrou na minha vida
Se nosso futuro é contraditório às nossas vontades?
Qual é a finalidade disso tudo?
Qual é a lição a ser aprendida dessa vez?

As chances que nós temos são mínimas, mas algo me diz que pode dar certo.
Tem que dar certo.
Afinal eu tô diante do aparentemente amor da minha vida.
Ou será uma obsessão boba e quando eu conseguir beijá-lo e tê-lo pra mim vou querer largá-lo?
Porque isso seria bem a minha cara.

Mas eu sinto que dessa vez é diferente.

Quero dizer...
Quando uma lembrança te faz sorrir...
Há tantas coisas que eu gostaria de dizer...
Dizer que eu sinto falta até mesmo do nosso silêncio.
Porque no nosso silêncio haviam mais coisas sendo ditas do que quando falavamos.
Dizer que eu quero fica ao lado dele a vida inteira.
Dizer que ele é a pessoa mais imperfeitamente perfeita que eu já conheci.
E como eu adoro aquele ar sério e carinhoso que o envolve quando fala comigo,
Ou quando tenta tirar uma brincadeira, ou quando me fala coisas que eu nunca esperaria ouvir de ninguém...
E quando eu acho que tudo está perdido,
Ele vem e me faz sentir como se ainda houvesse esperanças.
Se eu insisti nisso é porque ele me fez acreditar que daria certo.

Será que ele não vê que esses sentimentos já não cabem em mim?
Que eu preciso expressá-los. Mas não dessa forma...Não por aqui...
Contudo me pergunto se algum dia terei a oportunidade de falar-lhe pessoalmente...
E me pergunto também se teria coragem de falar-lhe tudo isso.

i'm mad about you. Don't you see?

E?

E quando vc sente que ninguém mais se importa com você?
Quando parece que todo mundo te abandona ou te usa.
E quando se sente um lixo por perceber que só te chamam quando é preciso ou quando seu trabalho é necessário?
De fato é assim que eu me sinto.
Alguém que só serve pra carregar sacolas, resolver probleminhas de informática e dar dinheiro.
Um mero objeto que quando não serve mais é deixado de lado.
E que quando quer/precisa de alguma ajuda... Aqueles que vc queria que ajudassem te dão as costas e vão embora.
Mas até que ponto isso pode continuar?
Até que ponto somos capazes de aguentar ser um lixo?
Ou até que ponto poderemos saber se se sentir como um lixo é sustentar os sentimentos de egoísmo, orgulho ferido e ser mimado?
Qual é a diferença?

Mas parando pra pensar isso não seria justo. Tem milhões de pessoas aí fora com problemas bem maiores que o meu e eu me achando a pessoa mais problemática do mundo.
Egoísmo.
O fato é que eu não sei desde quando eu comecei a ter esses pensamentos... Não era assim.
Normalmente eu fazia tudo de bom grado, não reclamava nem me sentia como tal.
O que mudou?
eu mudei.
Talvez pra pior.
Devo me achar uma pessoa horrível?
Ou devo considerar isso como um começo de depressão?
Admito que depressão é pros fracos.
Quero dizer... O mundo tá aí e não vai esperar que você fique alegre de novo pra ele voltar a girar.
E como dizia Cazuza : O tempo não pára...
E como ele não pára, eu continuo vivendo.
Agora não me acho mais um objeto, mas uma pessoa egoísta e mimada.
Quero minha antiga eu de volta.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

22:22

Esqueceu-te.

Em toda minha vida de orgulhos nunca pensei que pudesse sofrer por estar devidamente apaixonada. Nunca pensei em chorar por causa de alguém, nunca pensei em correr atrás ou me importar com ela. Eu vivia muito bem no meu mundo onde eu chutava os caras que gostavam de mim. Não fazia isso porque gostava, fazia isso porque eu nunca sentia nada por eles.
E agora eu to aqui. Sozinha e esperando por um cara que eu nem sei se vem...Por um cara que nem sei se ainda gosta de mim ou se importa comigo. E o grande fato é que, com todo meu orgulho, eu continuo a esperar por eles todas as noites e eu relmente não entendo o porquê disso tudo.

Não seria mais sensato deixá-lo?
Ou será que a minha trilha do Coldplay está me deixando depressiva demais?
Ou será tudo isso fruto da minha imaginação fértil.

Com tudo isso chego a uma conclusão:
Odeio ficar sem nada pra fazer porque é aí que começamos a pensar demais nas coisas e vemos o quanto elas são impossíveis e eu não sei até onde eu colaborei com essa loucura. Não sei como eu fui "cair nessa" ou me deixar levar...

Será que se eu sumir ele vai sentir minha falta?
Ou querer saber do meu paradeiro?

Quero acabar com tudo isso... Quero me libertar disso tudo. Porquê ele apenas não me larga? Não me deixa? Seria tudo tão mais simples...
Aí eu não teria motivos pra esperar ninguém, nem teria mais ilusões.

Por quê as coisas não podem simplesmente voltar a ser como eram? Será que eu não sou suficientemente interessante pra manter uma relação?

E mais uma vez ele não vem... Parece não dar a mínima...

O que ele não sabe é que eu posso mesmo estar cansando disso tudo... Tem coisas que são demais pro meu orgulho, são coisas que eu ainda não aprendi a ultrapassar por cima, coisas que ainda persistem no meu ego.

I'm in pain.